quarta-feira, 20 de outubro de 2010

minha esperança




feito a certeza do corpo anoitecido
minha esperança sonha
entre calma e inquieta, vaza pelo canto da palavra boca

repete um nome ainda vulto
e cisma a crer um riso novo de palhaço envelhecido

como se o mundo, feito carne sem matéria fosse,
envolve o vazio numa transparência arremessada
e explode um tudo-nada tão real (mas tão real)!
que não se crê.

minha esperança amanheceu completa e nua.

Um comentário:

Gislaine disse...

Muito lindo poeta!!!!!!!!!!! O que se sente, escreve!