quinta-feira, 24 de setembro de 2009

a poesia vive!


dentro da máquina fria
uma certa poesia vive
alheia ao tempo, ao léu
ela poderia ser o vento
poderia ser o céu
uma poesia apenas aqui dentro
desse peito que carrega
mais que o som desse gatilho
a leveza de um véu

segunda-feira, 14 de setembro de 2009



com um blue que eu nunca ouvi
uma flor que me sorrir
e com essa asa aqui

agora eu vim

vou e voo

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Foto: Iriene Borges


à cata de um nome
ente, entre o corpo
e o oco de repente

a sombra vive

sereníssima!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

abaixo de sonho algum aqui existo
para que aos pés do vento, plainando
mas lento, bem lento
assim no ar
como um domador de borboletas
possa cavalgar palavras como o amor
que sem tempo nem rédea
respira o cheiro fresco da manhã
antes mesmo dele levantar seu voo