quinta-feira, 12 de agosto de 2010

para os olhos de Samuel



desse tempo direi: havia o céu, Samuel!
e há o sol.
diremos um ao outro de nós e sem datas
perceberemos o amor feito música
em silêncio cresceremos como caos
somos feitos para isso, filho!
e veremos os signos da terra
acalmados um a um por cada amanhecer
esperaremos de homens que somos
um durar da verdade que persiste em cada noite
faremos poesia ainda, certamente faremo-la
custe o que custar, eu juro que faremos!
a cada passo teu uma super nova,
a cada riso um flâmula a defender
e de dentre todas as paixões
hei de erguer tua calma por mais alto
desse tempo sim, direi de ti.