quinta-feira, 22 de abril de 2010

no início



ao que as linhas não escondem
ide o destino de um dédalo
palma, alma e sinais
à vontade e alado feito ícaro
livre a loa de ancestrais
cercado à guisa destes sonhos
guiando legiões angelicais
precipitou-se num mergulho intenso
e inagura em si novos umbrais

sexta-feira, 16 de abril de 2010


quando ele vier, quando ele chegar
quando abrir os olhos
e me vir assim, agora refletido
em sonho lúcido
vou me rir, eu sei, de tudo e nada
e de mãos pensas, carne e sangue
de mim e dos meus, saberei, uma vez eternizado,
qual o gosto em ser deus