quinta-feira, 27 de novembro de 2008
deitam ainda por sobre as sombras
que as vezes mudam de lugar ou de luz
quando não há tempo e nem contrários
e por fora um lago sereno pode ser mar
com pequenas letras fazem do amor um pouco mais
nas enormes vontades ganham outras vozes
e preferem voltar por outros caminhos
mas que vão dar sempre do lado de dentro
onde amontoados alguns sonhos escondidos confabulam
a cata do nome para uma vulnerável fortaleza
sábado, 15 de novembro de 2008
minha alma tem nos olhos meus segredos
bem guardados, disfarçados em brinquedos
que retira vez em quando pra lembrar do meu amor
leva a sério a fantasia quando canta
com alegria de quem não conhece a dor
de uma história muito igual, de um sonhador
e se ri da sua janela, ri do mundo
que sem nenhum pano de fundo
estranha o jeito do seu canto de clamor
agora, descabida, deu de si a imensidão
viajou por entre as linhas mais profundas
e não sabe, se perdeu a sua alma
entre a minha e a sua mão
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