que da roseira, [chega mais perto] sente! pétala e espinho,
meu hino inda se faz
te entristeces ainda, mais que esfacelado na asa,
mais que a doidice da queda, é a falta do ar? pássaro duro
era mesmo para ser assim,
era cairdes torto oco louco todo [morto?] em cima de mim?
era cair, pássaro-murro!
da amplidão sobrou-se quanto?
um tanto de abismo e estrela
cume, voo, o sublime da pena?
agora a aspereza do chão
e o peso, pequeno que seja, do corpo alífero cansa - eu sei -
mas vivos estamos [ ] alegria
porque fomos pássaro e isto é belo!
livres lá no alto, leves, horizontes
por quê o pouso forçado?
o que era mesmo aquilo?
um avião? outro pássaro?
não importa, eu sei.
era maior.
maior que tudo, maior que nós, que a morte
era maior e também não tinha asas.