sexta-feira, 4 de novembro de 2011
fibra a fibra
de onde pousei os olhos talvez
sem que o corpo acompanhasse
e era tempo de distância,
talvez por certo era adiante
onde iria o tal amor
mas sou um homem fraco
e coração por demais que se desdobra
fibra a fibra vai-se embora
com o silêncio da canção
e as mãos banzas acompanham o mundo
tentam em vão agarrar-se em algo
carne, livros, sapatos, alguma flor?
vai o mundo bizarro a tropeção
já quis ficar, já me prostei, e teimoso
quase dei as costas pr'esse mundo vão
besteira! tempo presente, homens presentes
sem mistificação.
mas de delicadeza em delicadeza
dia desses ainda me mato
de esperança, amor e caos
e o que salvar-se dessa errante poesia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Delicado!
Parabéns! suas palavras ora confortam ora inspiram... curti mto!
...E a vida não é assim, Karoline?! Valeu pela visita! Vou retribuir.
Eaii tudo bem meu querido(a), adorei o blog, e já estou seguindo, se quizer me acompanhar também, tenho um pequeno portifolio na rede também.
É www.raiquemd.blogspot.com
Grande Abraço e Sucesso.
genuinamente honesto.
Queria assistir seu pensamento.
Postar um comentário