terça-feira, 14 de julho de 2009
poema pr'uma flor indelicada & o plágio em pessoa
a saudade carcomeu meu coração
roeu meu nome até o osso
mastigou minha palavra
rasgou minha roupa mais bonita
e destroçou a minha calma
a saudade riu da cor do meu olhar
debochou da minha foto
e comeu minha identidade
com seus dentes de fome e raiva
a saudade mordeu meus cabelos
sacrificou minha coragem
pisoteou meus sonhos
e rosnou pro meu destino
a saudade arranhou o meu silêncio
cuspiu minha alegria
e feito quem despreza a própria sorte
se fez de companhia
pr'uma flor indelicada
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"Dos três mal amados", Cordel do fogo encantado.
Confira:
http://www.letras.com.br/cordel-do-fogo-encantado/dos-tres-mal-amados
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