quarta-feira, 13 de maio de 2009

sobre bananas e poetas



assim, como bananas! sem mais nem menos, como.
como porque gosto, porque me faz bem e... só!
sei lá se poetas fazem bananas ou se fazem poesia
acho que feirantes fazem ou podem fazer poemas, mas não
B A N A N A S
já poetas podem fazer poesia e fazem com ou sem casca,
com ou sem bananas, com ou sem
mas não 'TEM' que vender, não 'TEM' que explicar o seu "produto" natural
S E N Ã O Q U I S E R E M !
Isso é papel, ou casca de quem não come bananas.
E isso os poetas tem de sobra.

PAPEL, CASCA E BANANAS.
SIM, NÓS TEMOS!

17 comentários:

danúbia pessoa disse...

eu gosto de bananas

ps.: meu melhor comentário.

mary disse...

com ou sem corda,
a questão não é explicação.
é dialogo.
entre poetas, claro.

mary disse...

olha, mas pensando bem.
ce sabe q to começando a entrar na sua onda neh. talvez a explicação torne o poema barato.
(é q eu acho tudo tão óbvio, não vejo mistério nenhum, em nada, nem na minha própria poesia, daí vem a mania de explicar.)
talvez seja pra desencantar mesmo, beliscar, falar, ih ce tá aí criando um mundo de fantasias, eu to aqui mostrando que a minha poesia é coisa besta.

:-)

marden disse...

Danúbia e Mary, acho então que vocês iriam gostar de ver isso aqui ó http://blog.criticanarede.com/2009/05/l-tolstoi.html

bjos

O Pirata das Letras disse...

parabens, seu poema foi plagiado pelo pirata das letras. confira no blog do Baltimore Batista

Anônimo disse...

é isso mesmo que a chata dos comentários quer, que vcs discutam e digam que não estão discutindo... vcs ficam dando corda.

ai ai


Lucas

Anônimo disse...

É claro que tem que ser entre poetas!

Só assim mesmo para acontecer, ao contrário do que pensam por aí.

Lucas

Anônimo disse...

As conjecturas sobre comentários morfológicos, fonéticos e semanticos deflaccionam a abertura do vortex do pensamento que nos leva a analisar e propor novas ideias sobre tudo aquilo que o ser e o não ser podem interagir de forma a compor o sustentáculo do homem como indivíduo social comtemporâneo abstrato com pequenas bolinhas azuis e franjas amarelas.

Conseguem entender

Srta Assis

mary disse...

hum, não fui até o final da discussão (me entediei), mas achei interessante ler o apontamento do tolstoi e a contextualização que o tal almeida fez.

Concordo com o tolstoi. Sim, poesia é inútil e é dessa inutilidade que se alimenta o poeta. Aliás, a arte em sua essência é inútil e quando encontra* utilidade, deixa de ser arte (vira comércio).

*disse encontra, porque a busca, ou seja, o questionamento e a experimentação limítrofe, ao meu ver, permanece no território da arte

Aliás, o design nasceu justamente dessa busca da utilidade da arte, da aplicação dos critérios artísticos à função. Ou necessidade de tornar a arte util, praticando arte para servir ao homem. E como todos sabemos, deixou de ser arte.

No início do século XX, por meio dos artistas vanguardistas, citaria o mais célebre e o principal formentador da discussão, Marcel Duchamp, temos a arte em causa.

O que é arte? pergunta ele a nós, quando nos apresenta um urinol em um pedestal numa exposição e o batiza com o nome de "a fonte". Por que trago esta questão pra cá? Porque o urinol enquanto objeto utilitário, nada mais é que um urinol. Mas ao desprovi-lo de sua função, apresentando-nos com outro significado e criando, assim, um diálogo (ou questionamento) intermitende do observador com a obra e da obra com o observador, temos arte.

O que quero dizer, dentro desse breve, improvisado e raso, contexto histórico, é que ao meu ver, poesia é sim inútil porque é arte.

Enfim, e pra apimentar ainda mais, trago outra pérola:

"Tem razão o senhor quando nota
que todo poeta é idiota,
mas quem o conhece completa:
nem todo idiota é poeta."

Epigrama atribuído ora a Alexander Pope, ora a Matthew Prior, ora a Samuel Coledrige.

beijos

mary disse...

ah, foquei-me na utilidade da poesia, mas esqueci-me do resto. Sim! Todos temos, principalmente os poetas, que ter algo a dizer, senão, é melhor calarmo-nos. Poesia deve ser clara e precisa dizer algo. Clara entende-se, como imagem (mas conexas em algum dos sentidos ou dimensão), ou como mensagem, ou como som - sinestesia. E dizer entende-se, chegar a algum lugar, nem que seja o mesmo que se encontrava antes de ler o poema, mas que "durante" se desloque, descole, decole…

mary disse...

ps: sta assis, entendi, concordo e gosto.

marden disse...

hahaha

Assim fica fácil, srta assis!

srta assis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
srta assis disse...

Disse que não postaria mas vou abri uma exceção para concordar com a "srta ANÔNIMA assis".

ha ha

Anônimo disse...

Vocês são lindos

Caetano Veloso

Anônimo disse...

ronaldo !

danúbia pessoa disse...

Quanta demência reunida!
ps.:1 o lucas sabe fazer as coisas “bombarem”
ps.:2 somos todos inúteis, então.

bjs galerinha-do-caos.