quinta-feira, 14 de maio de 2009



de palavras nuas construirei um jardim
secreto
onde hei de deixar que flutuem
dos campos selvagens, raras flores
que almejam teu nome
e por entre uma e outra
com silêncios e rimas
deixarei que outros risos se façam
livres
e desenhando com a alma
na face da terra molhada
quero erguer desse barro
mais que um busto imortal
quero pois, que o teu rosto repouse
in natura, por entre os meus dedos
então, hei de deixar que o mundo entreveja
de longe, uma história sem fim

3 comentários:

Anônimo disse...

Viva o Caos Contrário. Faz sua estrela brilhar muito ai nu Curinthians.

ass: Ronaaaaaaaaaaaaldo

Anônimo disse...

opiratadasletras.blogspot.com

mary disse...

uau.

(tem dois "os" no verso que começa "in natura…)