domingo, 13 de abril de 2008


Carta aberta para um povo triste

“E vou escrever esta história
para provar que sou sublime”

Como se nada fizesse falta
ou -mesmo as coisas findas-
pequenas em sua estranheza
eu voltasse com outro gosto
sorrisse com mesmo rosto

e, ainda restasse um gesto
que ficasse , que valesse
essa palavra, essa reserva
última voz, única vez
para enfim significar e,

como se nada fizesse falta
na chegada eu quisesse ir

3 comentários:

CHIC-HANDSOME disse...

great week

Anônimo disse...

Triste e belo como a fotografia!


srta assis

Anônimo disse...

Quase uma carta aberta de um triste ao povo... Gostei muito.
abreijos
Re